O
TESTEMUNHO DE QUEM VIVE A EXPERIÊNCIA DE SER PROTAGONISTAS DA FÉ
Desde 1988 o Sulão de Catequese congrega os Regionais Oeste 1, Sul 1, 2,
3, e 4 para abordar as vivências da Animação Bíblico-Catequética. O tema escolhido
para a oitava edição do evento, realizado de 25 a 27 de outubro no Cecrei, em
São Leopoldo (RS), foi “Catequista: protagonista da fé”. Os bispos que compõem
a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) marcaram presença no evento. O
presidente dom Jacinto Bergmann, arcebispo metropolitano de Pelotas (RS), e os
membros integrantes dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão
(PR), e dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo metropolitano de Uberaba (MG),
comandaram os mais de 200 participantes.
Sob a organização da irmã pastorinha Vilma Teresa Rech, coordenadora da
Animação Bíblico-Catequética no Regional Sul 3, o VIII Sulão de Catequese
comemorou 25 anos abordando as questões pontuais do serviço da Igreja Católica
que tem um verdadeiro exército de fiéis engajados na missão evangelizadora. De
acordo com o assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação
Bíblico-Catequética, padre Décio José Walker, hoje, o Brasil tem
aproximadamente 800 mil catequistas, onde cerca de 600 mil são mulheres.

Quase 100 dioceses e o testemunho de três gerações de catequistas
O VIII Sulão de Catequese reuniu todos os bispos referenciais da
Animação Bíblico-Catequética nos
cinco Estados brasileiros representados: Mato
Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Dom
Antonino Migliore, bispo de Coxim (MS), dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de
Limeira (SP), dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR),
dom Jacinto Bergmann, arcebispo metropolitano de Pelotas (RS), e dom Jacinto
Flach, bispo de Criciúma (SC) acompanharam de perto a partilha de experiências
que envolveu cerca de 100 dioceses.
O depoimento de três gerações de catequistas corrobora o entendimento de
pe. Walker sobre o protagonismo de quem serve à missão da catequese. Ir. Vilma
Teresa Rech cita as Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil: “é uma urgência essa
catequese catecumenal porque nós temos que assumir um novo jeito de ser
católicos”.
Já irmã Neli Basso, missionária scalabriniana da Congregação de São
Carlos Borromeo, conta que há cerca de cinco anos está fazendo um trabalho de
inspiração catecumenal e por meio da leitura orante. A religiosa revela que sua
grande preocupação é que “o encontro de catequese não seja uma sala de aula, e
que o catequista não seja um professor, mas sim aquele que vai fazendo o
caminho junto com os seus catequizandos. Um caminho de descoberta do grande
mistério de Deus”. Ir. Neli Basso tem a responsabilidade de coordenar a
Animação Bíblico-Catequética da Diocese de Caxias do Sul (RS), que tem um
exército particular de 3 mil catequistas como protagonistas da fé.
Lidia Joner vive o protagonismo da catequese há 15 anos, e constata a
necessidade da capacitação por meio da metodologia da leitura orante. “Não
podemos amar aquilo que não conhecemos. Pecisamos estar em estudo, precisamos
conhecer. O jovem também começa a entender que o seu chamado pode ser depois
que ele fez a sua confirmação e vê que a catequese é contínua, e não só uma
preparação sacramental”, comenta a referencial leiga da Diocese de Montenegro
(RS). À frente de uma grande quantidade de catequistas jovens, em alguns casos
até mesmo adolescentes, Lidia não vacila ao falar da missão que existe na
catequese: “o catequista tem que preparar o terreno para que Cristo consiga
agir”.
(fonte: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br - Matéria elaborada por Eliana Patrícia Stumpf)
Comentários
Postar um comentário