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Patrono dos Catequistas

CNBB LANÇA PADRE ANCHIETA COMO PATRONO DOS CATEQUISTAS

Na 51ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil  (CNBB), em Aparecida (SP), foi aprovada, por mais de dois terços dos bispos presentes a proposta que o cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de SP, fez para que o Beato José de Anchieta se torne o patrono nacional dos catequistas do Brasil. A decisão, colocada em votação no dia 12 de abril deverá, agora, ser submetida à aprovação da Santa Sé.

Segundo dom Odilo, a proposta foi feita no contexto das iniciativas em prol da canonização do Beato Anchieta, tendo como principal objetivo "torná-lo mais conhecido e popularizar uma devoção".

O arcebispo de São Paulo destacou, ainda, "o perfil do padre Anchieta, que foi missionário e um grande catequista" e "fez um belo trabalho de Catequese inculturada deixando um legado de catequéticos importantes". Nesse sentido, padre César, que foi durante muitos anos vice-postulador da causa de canonização do Beato Anchieta, acredita que o religioso é "o melhor modelo de catequista do Brasil, sem tirar o mérito de outras pessoas".

Segundo padre César, "Anchieta deu toda a sua juventude, toda a sua inteligência, toda a sua vida para trazer Jesus Cristo a este povo - fosse indígena, fosse branco ou africano". Ele explicou, também, que o Beato Anchieta a gramática Tupi e , com isso, ajudou os seus colegas padres a entenderem mais os indígenas, que passaram a poder se confessar. "E Anchieta fazia uma catequese moderna, pois tinha o momento de Catecismo (e ele até escreveu alguns Catecismos na forma que o indígena gostava, com pergunta e resposta), mas ele também soube passar a doutrina e a ética cristã de um modo lúdico, por meio das peças teatrais, de música, de poesia", explicou.

A proposta de declarar o Beato Anchieta patrono nacional dos catequistas do Brasil foi um dos destaques do primeiro dia de trabalho dos bispos na assembléia deste ano. "A proposta já havia sido apresenta na assembléia anterior por dom Odilo e não foi aprovada por falta de quórum (número requerido de assistentes a uma sessão para que a decisão seja válida). Ela retorna agora e teve grande aceitação do episcopado", revelou dom Milton Kenan Júnior, menbro da Comissão do Laicato da CNBB e vigário episcopal para a Região Brasilândia.

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